A principal medida para combater a disseminação do corona vírus e evitar o colapso do sistema saúde é ficar em casa. Governos dos estados e municípios batem nessa tecla diariamente e é verdade que a medida é imprescindível para sairmos da pandemia o mais cedo possível.

 

Mas, com o isolamento social a questão da violência contra a mulher fica ainda mais grave. Segundo o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, 90% dos casos de violência ocorrem no local onde as vítimas moram. E além disso, a necessidade de permanecer em casa dificulta a fuga das mulheres de situações de violência e inibem as denúncias.

 

Em março, a ONU Mulher divulgou um documento sobre os impactos do covid-19 para as mulheres, segundo a organização: “Em um contexto de emergência, aumentam os riscos de violência contra as mulheres e meninas, especialmente a violência doméstica, aumentam devido ao crescimento das tensões em casa e também o isolamento das mulheres. As sobreviventes da violência podem enfrentar obstáculos adicionais para fugir de situações violentas ou acessar ordens de proteção que salvam vidas e/ou serviços essenciais devido a fatores como restrições ao movimento de quarentena”.

 

Em São Paulo, segundo reportagem da Folha de São Paulo, o número de mulheres assassinadas em casa dobrou desde o começo da quarentena em relação ao mesmo período no ano passado. De 24 de março a 13 de abril de 2019 foram 9 mulheres, em 2020, foram 16.

 

Por isso, mais do que nunca, divulgar os números do disk denúncia é extremamente necessário e mais do que isso, se souber, ver ou ouvir alguma situação de violência, brigas ou gritos, ligue para as autoridades responsáveis.

 

190 – Polícia se ouvir gritos ou brigas

192 – Para emergências médicas

180 – Para denunciar violência contra mulheres

100 – para denunciar casos que envolvam crianças ou idoso

 

 

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