Desde que o Corona vírus aterrissou por aqui e o isolamento social foi recomendado levando ao fechamento de bares, restaurantes e diminuição do número de pessoas nos supermercados, o delivery entrou como uma alternativa importante para que os estabelecimentos não ficassem totalmente fechados e uma opção para a população diminuir as idas aos supermercados e restaurantes.

Desde a década de 80 temos delivery no Brasil, começamos com entregas de pizzas e de lá pra cá só aumentou. Em 2018 o segmento de entregas de refeições teve um faturamento de R$ 10 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Atualmente, o delivery entrega qualquer coisa por meio dos aplicativos, diferente da finalidade que foi criado, a de só entregar comida. O propósito é trazer tempo e praticidade para o consumidor em todos os tipos de serviços. A expectativa é que esse setor cresça consideravelmente nos próximos anos, e que o volume de pedidos quadruplique em dois anos. Hoje podemos pedir maquiagem, bebidas, remédios, flores, água, gás, ração, tudo entregue na comodidade do lar.

E não é apenas a vida do consumidor que está mudando, o crescimento dos serviços de entrega tem fomentado novos modelos de negócios, como coworking de cozinhas e centros de distribuição. O coworking de cozinha é um local, geralmente em área de alta demanda com várias cozinhas que atendem unicamente delivery, essas cozinhas são chamadas de restaurantes virtuais ou cloud kitchen.

Os centros de distribuição, por exemplo a Delivery Center que tem centrais em shoppings em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, tem equipes que buscam o produto nas lojas físicas e realizam a entrega em pouco tempo. Os shoppings estão integrando seus negócios a marketplaces digitais pensando também no mercado de delivery.

Desde que a Covid19 fez casos no Brasil, empresas de delivery cresceram seu faturamento em 30% e não apenas os de comida, mas outros estabelecimentos viram nessas plataformas a chance de minimizar a queda do faturamento durante os dias de confinamento. A entrega de Goods,  produtos que não são comida, e o momento que estamos vivendo converge em um cenário de crescimento para o varejo online como um todo, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm), para a revista Exame, o volume de vendas cresceu 40% na primeira quinzena do mês de março, se comparado com o mesmo período de 2019.

Com tudo isso, sabemos que teremos uma profunda mudança de hábitos, o que mudará muito a forma como consumimos e nos relacionamos com as marcas.

Acreditamos que quem age rápido e se ajusta ao contexto, reduz a chance de fracasso. Em tempos de profunda crise, uma janela de oportunidade se abre para mudanças.

E você e a sua empresa, já estão se ajustando ao contexto ou esperando essa janela passar?

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