A quarentena trouxe muitas mudanças no nosso dia a dia, mas principalmente na vida das mães, é o que diz o estudo do Centro de Pesquisa Econômica e Social da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos realizado com 6.824 adultos sobre as mudanças que o novo coronavírus causou em suas vidas.

A pesquisa mostrou que entre os adultos que trabalham, uma em cada três mães disse ser a principal cuidadora das crianças, em comparação com 1 em cada 10 pais. Além disso, 44% das mulheres responderam ser o único membro da família que prestava assistência aos filhos, entre os homens apenas 14%. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2019, as mulheres dedicam em média 18,5 horas semanais aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas, na comparação com 10,3 horas semanais gastas pelos homens.

Segundo a socióloga Tica Moreno, em entrevista ao portal Brasil de Fato, o período da quarentena é justamente uma sobrecarga das mulheres, porque uma parte da vida passou a se concentrar nas casas. Muitas mães passaram a fazer home office, cuidar dos filhos que não estão indo para a escola e todo o trabalho de limpeza e manutenção da casa. E como dar conta da vida profissional, pessoal e familiar que agora estão no mesmo espaço?

A dica é escolher o que é essencial, entender que ás vezes não tem como dar conta de tudo e que está tudo bem se não der. Dividir as tarefas e incluir os filhos nas atividades domésticas é um ótimo jeito entreter as crianças e manter a casa arrumada. Tirar um tempo para fazer o que gosta é fundamental para manter a saúde mental, tenha um tempo para ler, assistir um filme ou um banho demorado.

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