Dados do relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) mostram que os homens ocupam 76% da força de trabalho global, enquanto as mulheres representam 50%. A pesquisa mostra ainda que o valor pago às mulheres corresponde a 77% aos dos homens 😞⠀
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Além disso, em razão das desigualdades, apenas metade das mulheres em todo o mundo possui emprego remunerado. Outro dado alarmante: das mulheres que conseguem entrar no mercado, no mundo todo, 3 em cada 5 não têm acesso a licença maternidade, e muitas pagam “penalidade pela maternidade” 😱⠀
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De acordo com o relatório, esses números mostram que as desigualdades em saúde e direitos sexuais e reprodutivos têm um impacto “evidente” na desigualdade econômica. “O que significa que para as mulheres de qualquer lugar, a gravidez e a criação dos filhos podem significar a exclusão da força do trabalho ou salários mais baixos” ☹⠀
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Falando apenas do Brasil, o relatório mostra ainda o longo caminho que o nosso país precisa percorrer. Segundo o estudo, do total de 22,5% das pessoas jovens (15-29 anos) no Brasil não estudam e nem trabalham. Desses jovens, mais de 65% são mulheres, sendo que a maioria (54,1%) tinha ao menos 1 filho ou filha.⠀
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De acordo com o relatório, na população de dez anos ou mais, a proporção de mulheres que cuida dos afazeres doméstidos chega a 88%, enquanto na parcela masculina fica em 51,5%. Na divisão da média de horas semanais dedicadas a afazeres domésticos, os homens dedicam 10,5h e mulheres 23,3h, mais que o dobro 😵⠀
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Para a UNFPA, isso significa menos chances de completar o ensino formal e, consequentemente, de acesso ao mercado de trabalho e de alcançarem independência financeira nas mesmas condições que homens ou de mulheres mais ricas.⠀
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É indiscutível que temos muito caminho a percorrer em busca de igualdade para as mulheres, mas estamos fazendo nossa parte, ajudando a mais mulheres voltarem para o mercado de trabalho e conquistarem sua independência financeira.
Vamos juntas? 💜